quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

OFICINA DE ACERVO DIGITAL EVENTO NO MERCADO CULTURAL

NO DIA 24 E 25 DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2011 ACONTECEU NA BIBLIOTECA MUNICIPAL ARTHUR DE SALES DA CIDADE DE SÃO FRANCISCO DO CONDE BAHIA A 1º OFICINA DE ACERVO DIGITAL PROMOVIDO PELO PORTAL ITEIA, CONDOMÍNIO CULTURAL, FOLGUEDO LINDROAMOR AXE, PONTINHO DE CULTURA BEJIMIRO, BIBLIOTECA MUNICIPAL, SECRETARIA DE CULTURA MUNICIPAL, NO DIA 25/11/11 OS ALUNOS DA OFICINA NA PARTE DA TARDE FORAM REGISTRA COMO ATIVIDADE DA OFICINA O EVENTO QUE ESTA ACONTECENDO NO MERCADO CULTURAL MUNICIPAL PROMOVIDO PELO CENTRO EDUCACIONAL JOAQUIM CRUZ RIOS E COM A COORDENAÇÃO DA DIRETORA JOSAIRA XAVIER E SEU FUNCIONARIA COM O APOIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA UM LINDO DESFILE PARA ESCOLHE A BELEZA NEGRA DO COLÉGIO E AO MESMO HOUVE APRESENTAÇÕES DE GRUPOS CULTURAIS COMO O LINDROAMOR MIRIM, A CAPOEIRA DE MESTRE MARIO, E O CORAL DA PRÓPRIA ESCOLA

Ministério da Cultura divulga relatório sobre editais


No quadro apresentado há informações a respeito de 15 editais em situações diferenciadas, com prêmios já pagos, sob julgamento ou mesmo cancelados, como é o caso do Prêmio Areté (março/2010) e das bolsas Agente Escola Viva (julho/2009) e Agente Cultura Viva (setembro/2009), que juntos pagariam mais de R$ 10 milhões em prêmios a centenas de iniciativas.

Em maio de 2011, durante reunião com representantes de Pontos de Cultura de todo o país, a ministra Ana de Hollanda já deixava claro que havia muitas questões a resolver. Naquela oportunidade, pediu a compreensão e parceria do segmento, com o objetivo de dar continuidade às ações do Programa Cultura Viva e buscar soluções para os impasses gerados pelo atraso no pagamento dos editais do setor. “Quero que entendam que não é má vontade da nossa parte e que o dinheiro não está sendo desviado para outras áreas”, comentou a ministra, lembrando que pretendia manter um permanente diálogo com o setor, na busca de alternativas e soluções.

FONTE: SCC/ MinC - Texto Pontão Ganesha

Trem no Tibet e trem rio-sampa‏


Num país "riquíssimo" como o Brasil, as obras "greem-fields", sobretudo aquelas com tecnologia convencional, "fascinam" os políticos, lobystas e empreiteiros, pois custam muito mais O bota "mais" nisso. (vide a aprseentação em anexo)
Contudo, as obras mais imediata, mais baratas (*) tidas como "meia-sola"(**) ou com tecnologia inédita (***) não caem no gosto -nem mno tamanho das am,bições - dessa classe de gente.
abs
 
Pastori
 
(*) Obras baratas? Por exemplo,  usar o "leito" da baía da Guanabara para promover ligações de barco entre extremos, mofam  nas prateleiras. Não precisa asfaltar, trocar pneus, etc.
 
(**) obras meia-sola são aqueles que se utilziam de uma infraestrutura prévia, tipo antigas linhas  que estam abandonadas ou subutilizadas; Temos mais de 16 mil km de linhas férreas subutilziadas, segundo a ANTT...
 
(***) Por exemplo, o veículo  Maglev Brasileiro, que pode ser entendido como um "trem" de levitação magnética, que desliza sem rodas e sem motor acoplado. Assim, por sem bem menos pesado que os veículos convencionais, o Maglev demanda uma infra e superestrutura bem mais "leve" para suportá-lo e bem menos energia não poluente) para movimentá-lo. Para quem não sabe, o professor Richard Stephan da COPPE/UFRJé o principal pesquisador desse veículo no Brasil, mas está encontrando uma enorme dificuldade de apoio - governamental (BNDES) ou privado - para pôr um protótipo em operação na escala real (1:1). O projeto já funcionou muito bem em escala de laboratório (1:30).
O trecho da linha chinesa custou  4,1 bilhões de USD e a construção foi finalizada 1 ano antes do previsto. Atravessou as  altas montanhas do Himalaia que se situam a 5.000 metros de altitude. Os trabalhadores na construção tiveram que usar máscaras de oxigênio e câmaras pressurizadas para poderem trabalhar. Sempre que possível a ferrovia passava em pistas elevadas para permitir a passagem dos animais em migração natural, dado que foi concebida sempre minimizando o impacto ambiental. Dos 1.956 km , 500 km atravessaram solos que ficam congelados no inverno e viram lama no verão.

Imagine-se o processo de  contração e expansão que ocorre em tal tipo de terreno e a tecnologia empregada e que era desconhecida, até então. E sobre esse tipo especial de solo foi construida uma ponte de 11.7 km . Pela altitudeos carros de passageiros têm que ser pressurizados como são os aviões.
 
Agora, façamos a comparação com o projeto do trem-bala Rio-SP, de 400 km de extensão, o que significa 1/5 da distância pecorrida pelo trem chinês. E observe bem que o trem chinês atravessa montanhas de até 5.000m de altura. O trem-bala brasileiro atravessará a Serra das Araras, provavelmente 1/5 da altitude do Himalaia. E não atravessará 500 km de terreno congelado.

Digamos que os 4,1 bilhões de dólares americanos tenham sido gastos somente para a estrutura da ferrovia e que não estariam, aí incluidos, o custo dos trens em si. Considerando o preço de uma locomotiva a USD$5.000.000,00; 20 carros de passageiros a USD$2.000.000,00, cada, teríamos uma composição com o custo de $45 milhões de dólares. Estimando 10 composições para trafegar nesses 1.956 km , seriam mais 450 milhões de dólares. Vamos exagerar, digamos que os trens custassem 1 bilhão de dólares. Aí o custo dessa ferrovia chinesa teria ficado em... 5 bilhões de dólares americanos!.
 
Em 22 de abril de 2011, recalcularam o custo do trem-bala brasileiro, trecho Rio/SP, para algo em torno de, pasmem!, 55 bilhões de reais. Se considerarmos a taxa de câmbio a R$1,70, teriamos o custo em 32 bilhões de dólares americanos!Isso é possível? Isso é aceitável?Para aonde irão todas essas dezenas de bilhões de dólares ? Alguém pode dizer algo a respeito do custo de um trem de alta velocidade? Quantas composições teria o trecho entre Rio-SP? Um Boeing Jumbo tem um preço de mais ou menos 350 milhões de dólares.

Rio+20 deve discutir redução da pobreza e da fome e promoção da economia sustentável

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,  os principais desafios da Rio+20 (conferência sobre desenvolvmento sustentável da Organização das Nações Unidas) vão envolver questões sobre como reduzir a pobreza e a desigualdade no mundo, a promoção do desenvolvimento com bases mais sustentáveis e como coordenar as políticas públicas do setor. A Rio+20 ocorrerá no Rio de Janeiro, a partir do dia 20 de junho de 2012. 

“Há uma expectativa muito grande de que os eventos (da Rio+20) não permaneçam somente enquanto eventos, mas tenham um dia seguinte e que aconteçam em bases que melhorem a qualidade de vida, da infraestrutura urbana e da vida nas cidades e de cada cidadão brasileiro”, disse a ministra.

 Segundo ela, os “desafios são enormes”, mas há “uma sensação internacional de que é possível sim explorar esse caminho e termos na conferência um êxito em relação ao desenvolvimento sustentável”.

 A ministra disse esperar que a Rio+20 traga resultados e “que o planeta inteiro assuma objetivos sobre desenvolvimento sustentável, estabelecendo metas mensuráveis”. De acordo com Izabella isso está dentro da proposta que foi apresentada pelo Brasil para a Rio+20. “Esperamos ser exitosos na questão da governança e evoluirmos com a proposta de criação de um Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável nas Nações Unidas”. Segundo ela, atualmente existe apenas uma comissão, criada em 1992, que não tem a representatividade de um conselho. 

Izabella disse que as propostas que foram enviadas por vários países para uma primeira conferência, que vai ocorrer em janeiro, mostram caminhos convergentes. “É absolutamente convergente a discussão sobre inclusão social e sobre a erradicação de pobreza e da fome”. Outro tema comum, que deve ser apresentado na Rio+20, é a discussão sobre geração de energia. “Certamente as energias renováveis e a inovação tecnológica são temas estratégicos”.
 
Com informações Agência Brasil/Elaine Patricia Cruz.

Terceiro Setor pede Simples Social



Desponta no País, ainda de forma tímida, um movimento para desonerar as organizações sem fins lucrativos. A criação de um "Simples Social", regime tributário para o Terceiro Setor nos moldes do Simples Nacional - que simplifica o pagamento de impostos para micro e pequenas empresas, foi  sugerida recentemente pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), durante o 6º encontro da Associação Paulista de Fundações (APF). "São entidades com o importante papel de complementar o dever do Estado, por isso precisam de incentivo e simplificação", justifica José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP. 
A proposta em gestação incluiria a desoneração das folhas de pagamento, isenção de taxas de cartório na abertura dessas organizações e a desburocratização na obtenção ou renovação de registros das entidades sem fins lucrativos. "Com a desoneração da cota patronal à Previdência Social, por exemplo, a redução nos custos seria de 20%, pelo menos", explica Chapina. 
 
Pela legislação atual, essas entidades já são consideradas imunes de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de acordo com o contabilista Edeno Teodoro Tostes, integrante da Frente Brasileira do Terceiro Setor (FB). Para os entusiastas da nova ideia, a criação de um "Simples Social" traria um tratamento diferenciado para essas organizações. 
 
A coordenadora da Comissão de Terceiro Setor da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marília de Castro, lembra que a Constituição Federal garante a imunidade da contribuição da seguridade social a essas entidades beneficentes. Na prática, porém, isso não acontece. 
 
"Para ter esse direito, as entidades devem seguir o que pede a lei. Mas é aí que surge a complicação: exigências ilegais e burocracia demais acabam desrespeitando a Carta Magna. O regime simplificado asseguraria as conquistas constitucionais", destaca Marília. Ele lembra que a Comissão da Associação Comercial  tem analisado vários temas relacionados ao assunto, com a participação de redes atuantes e das distritais, em suas respectivas regiões. 
Para entender – De acordo com Tostes e Marcelo Monello, também contabilista que integra a FB, pelo artigo 12 da Lei nº 9532/97, na atividade de entidades filantrópicas consideradas imunes, incide somente 1% do Programa de Integração Social (PIS) sobre a folha de pagamento. Como essas organizações não geram receita, o tributo é calculado dessa forma. Já para as que são consideradas isentas, conforme artigo 15 da mesma legislação, não incide tributação sobre atividades próprias, como mensalidades, anuidades e doações. 
 
 
Pela atual legislação, porém, se houver venda de serviços e produtos por entidades isentas, incide a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) com uma alíquota que varia de 3% a 7,6% sobre o faturamento. Pelo "Simples Social", a tributação cairia para 1% do PIS, que só incidiria sobre a venda de produtos, e não mais sobre a folha de salários. Na cota patronal do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) sobre o pagamento dos empregados, hoje a alíquota vai de 25% a 27,5%. No Imposto sobre Serviços (ISS), tributado com alíquota entre 2% e 5%, é possível requerer a imunidade, caso as entidades prestem serviços de saúde, educação e assistência. 
 
Para Monello, a proposta do "Simples Social" é que as alíquotas do PIS e da cota patronal sejam retiradas da folha de pagamento para incidir sobre vendas feitas pelas entidades para levantar fundos, desonerar folha e gerar fluxo financeiro. "A intenção é diminuir os encargos e tirar a tributação excessiva. Se uma microempresa pode ser tributada pelo Simples, por que uma 'empresa social' não?", questiona o contabilista. "Empresas têm aporte de capital, mas as ONGs (organizações não governamentais) não. Essa seria uma forma da entidade se estruturar e de diminuir a informalidade, no caso das pequenas", conclui.
Fonte; Materiais Contabeis

ACSP cria dois novos conselhos: terceiro setor e ambiente


A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai ampliar sua participação política e social por intermédio de conselhos,  com a implementação de dois novos fóruns de discussão e geração de propostas: o do terceiro setor e o socioambiental, voltado para o desenvolvimento sustentável. Para Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), "os conselhos são muito importantes para a casa, pois eles são integrados pelo melhor que temos na inteligência paulista e do Brasil", afirmou. "Por isso, além de trazer enorme prestígio para a Associação, também dá uma contribuição efetiva, porque as ações que a gente executa na ACSP, na maioria, são derivadas das comissões e conselhos", disse o presidente da ACSP.
O coordenador do Conselho Político e Social (Cops/ ACSP), o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC), confirmou que o cronograma foi cumprido em 2011. "Seguimos as diretrizes da diretoria da Associação Comercial, procurando trazer aqui ilustres palestrantes", afirmou, acrescentando que "tivemos excelentes debates, com os mais variados temas que nos possibilitaram trazer uma colaboração efetiva aqui para a Associação Comercial". Segundo Bornhausen, "o encerramento foi coroado com a exposição do governador Geraldo Alckmin, que mostrou a pujança de São Paulo e a sua ação administrativa", observou o coordenador.

O ano de 2011 começou no Cops com a palestra "A crise e os rumos do Brasil", proferida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Também passaram pela mesa o ex-governador José Serra, analisando o programa de investimentos do governo paulista, e o ministro Gilmar Mendes, com a palestra "A modernização do Poder Judiciário". O ex-ministro Nelson Jobim debateu a segurança nacional e o prefeito  Gilberto Kassab apresentou os desafios da administração municipal de São Paulo.

Internacional - Para 2012, segundo Bornhausen, os trabalhos começam com a presença do ministro adjunto dos assuntos parlamentares de Portugal, Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, que falará a respeito das privatizações que estão em andamento em seu país. "E também para que os empresários brasileiros possam acompanhar e, eventualmente, se interessar e participar dos leilões de privatização em 2012", comentou. O coordenador lembrou ainda que em 2011 o Cops recebeu o ex-primeiro-ministro da Espanha José Maria Aznar.

Bornhausen, que foi um dos grandes expoentes do Democratas (DEM), reafirmou que  deixou definitivamente a política partidária e que, agora, vai se dedicar exclusivamente ao Cops na área política.

Conselhos – Somados o Cops e os dois novos grupos que serão implantados em 2012, a ACSP tem 14 conselhos, além de dois comitês, um fórum de jovens empreendedores e a São Paulo Chamber of Commerce. O Conselho de Economia, criado em junho de 2009, tem atualmente a coordenação-geral do conselheiro Roberto Macedo. Sua orientação é acompanhar a implementação de políticas governamentais na área econômica, para assessorar a presidência e a diretoria da ACSP no assunto. Criado no dia 23 de outubro de 1925, o Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio é o mais antigo no quadro de conselhos da ACSP.

Foi fundado com o nome de Conselho de Representantes das Câmaras de Comércio Estrangeiro de São Paulo. Tem como meta fazer a interlocução das câmaras com o governo e promover eventos junto com outras câmaras, como debates e missões comerciais. Atualmente não tem coordenador-geral. Outro grupo ainda sem coordenador é o Conselho Socioambiental.

Nomes  – Há ainda o Conselho Cívico e Cultural, coordenado por Francisco Giannoccaro, e o de Comércio Exterior, coordenado por Roberto Penteado de Camargo Ticoulat. Este conselheiro também comanda o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras. Antonio Carlos Pela é o coordenador do Conselho de Política Urbana; José Maria Chapina Alcazar, do Conselho do Setor de Serviços; e Nelson Felipe Kheirallah coordena o Conselho do Varejo.

O Conselho de Altos Estudos de Finanças e Tributação, coordenado por Luís Eduardo Schoueri, também acompanha as políticas governamentais da área, para formular propostas e sugestões vinculadas às diretrizes da ACSP.

No Conselho da Mulher, a coordenadora é Marly Meirelles Breves Baruffaldi; no de Infraestrutura está Luiz Gonzaga Bertelli; e no de Terceiro Setor, a titular é Marília de Castro. O Comitê de Avaliação da Conjuntura é coordenado pelo vice-presidente Edy Luiz Kogut. E o Comitê dos Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo está sob o comando de José Cândido de Almeida Senna.

Carolina de Castro coordena o Fórum de Empreendedores; e a São Paulo Chamber of Commerce tem Alfredo Cotait Neto e Luiz Roberto Gonçalves como coordenadores.
Fonte; Diario do Comercio

Ministério da Cultura lança o edital Prêmio Agente de Cultura



A Secretaria de Cidadania Cultural, através do Mistério da Cultura, publicou no Diário Oficial da União (DOU), o edital Prêmio Agente de Cultura: Diálogos e Ações Interculturais. O Ministério da Cultura vai premiar 500 iniciativas de jovens entre 15 a 29 anos.
O objetivo da abertura do edital é criar projetos produtivos cuja produção está ligada à criação de políticas públicas de juventude, com ênfase na produção de produtos culturais, gerando atividades interativas para os jovens.
A Coordenadoria Estadual da Juventude está apoiando iniciativas que promovem diálogo entre a juventude e Poder Público, onde ambos poderão apontar seus pontos de vista sobre a temática do projeto.
O Ministério da Cultura investirá R$ 2,9 milhões, o Ministério da Saúde R$ 1 Milhão e o do Desenvolvimento Agrário R$ 600 mil, além da Secretaria Geral da Presidência da República e Secretaria Nacional de Juventude, que estão investindo R$ 500 mil.
O edital terá duas fases: habilitação das propostas (análise documental eliminatória) e seleção (eliminatória e classificatória). Os projetos serão avaliados a partir dos critérios de criatividade, inovação e boas práticas.
Podem concorrer ao prêmio iniciativas existentes e já concluídas nas áreas de comunicação, tecnologia, pesquisa, formação cultural, produção artística, intercâmbio e sustentabilidade. Cada selecionado receberá premiação no valor de R$ 9 mil. Os premiados poderão se inscrever de acordo com a faixa etária: serão 200 bolsas para jovens entre 25 e 29 anos, número igual para aqueles que têm entre 18 e 24 anos e outras 100 para os jovens de 15 a 17 anos. As inscrições poderão ser feitas pela internet, por meio do SalicWeb, ou pelos Correios.
As inscrições para a premiação estarão abertas de 15 de dezembro de 2011 a 31 de janeiro de 2012. Mais informações no edital através do endereço eletrônico www.cultura.gov.br/culturaviva/premio-agente-jovem-de-cultura.

Inscrição para prêmio Experiências Educacionais Inclusivas tem prazo prorrogado até março



Escolas públicas de educação básica, secretarias de educação e estudantes têm agora mais tempo para fazer a inscrição no prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a Escola Aprendendo com as Diferenças. O prazo foi estendido até 16 de março de 2012.
Serão premiados três trabalhos de escolas, três de secretarias de educação, três de estudantes dos anos finais do ensino fundamental e três de alunos de qualquer série do ensino médio. Um projeto desenvolvido em escola da educação infantil receberá menção honrosa.
De acordo com a diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra, com a inclusão das redes e dos estudantes, o prêmio ficou mais abrangente. As escolas devem relatar o trabalho pedagógico desenvolvido, enquanto as redes abordarão inovações de gestão. Aos estudantes caberá apresentar texto narrativo ou dissertativo sobre o tema do prêmio.
Conforme o regulamento, na categoria escolas serão distribuídos prêmios em dinheiro de  R$ 10 mil para a primeira colocada, R$ 8 mil para a segunda e R$ 6 mil para a terceira, além de troféus, visitas de intercâmbio e apresentação da experiência no seminário nacional Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que será realizado no próximo ano, em Brasília.
Na categoria secretarias de educação, as três vencedoras receberão troféus, terão direito a visitas de intercâmbio a outras redes premiadas, a bolsas de estudo para curso de educação inclusiva e espaço para apresentação da experiência no seminário.
Na categoria estudantes, os três primeiros colocados dos anos finais do ensino fundamental e os três do ensino médio receberão troféus, diplomas, computadores portáteis (notebook), além de passeio turístico em Brasília.
O prêmio tem o objetivo de promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Pesquisa global aponta queda brasileira no ranking dos doadores


Em sua segunda edição, levantamento criado pela Charities Aid Foundation, o World Giving Index, apontou que o Brasil passou da 76º posição para o 85º lugar, no ranking dos países cujos habitantes doam, seja dinheiro ou tempo. O estudo é um retrato do comportamento de indivíduos (150 mil) em relação a doações em 153 países, cobrindo 95% da população global.
Com base em uma pesquisa feita pela Gallup ele mede três diferentes tipos de comportamento – doações em dinheiro para organizações sociais, tempo utilizado para trabalho voluntário e ajuda a estranhos. Segundo Márcia Woods, diretora executiva do IDIS, organização que representa a rede CAF no Brasil, apesar da aparente queda, os brasileiros apresentaram basicamente os mesmos níveis, onde um quarto da população doa dinheiro e quase a metade ofereceu ajuda a estranhos no último mês.

“O que aconteceu é que outras nações avançaram em seus comportamentos. Como no ano passado, temos a mesma visão que o Brasil precisa avançar no assunto. Disposição para contribuir, o brasileiro já demonstrou que não falta. Se nossa legislação se tornar mais favorável, teremos um incentivo a mais para a participação voluntária e doação de recursos”, afirma a diretora executiva.

No 85º lugar, o Brasil ficou com a média de 29% de respondentes solidários: percentual de contribuição financeira (26%); percentual de tempo dedicado ao voluntariado (14%) e percentual de tempo usado para ajudar desconhecidos (48%). Para efeito de comparação, os Estados Unidos ocupam o 1º lugar, com a média de 60% de pessoas solidárias – com percentuais de 65%, 43% e 73%, respectivamente.

No MundoEsta edição do World Giving Index mostrou também que a crise econômico-financeira global iniciada em 2008 provocou a diminuição do número de pessoas que doaram a causas e, consequentemente, do volume de recursos doados por indivíduos, mas não afetou a disposição de solidariedade para com terceiros. No último ano, cresceu a quantidade de voluntários que doaram tempo para ajudar a quem precisa.

A CAF lembra que o noticiário geralmente foca os aspectos econômicos e políticos das crises, deixando em segundo plano os impactos sobre a solidariedade e a filantropia. “O World Giving Index 2011 visa preencher essa lacuna e revelar até que ponto a turbulência financeira afetou a sociedade civil”, escreveu John Low, diretor-executivo da Charities Aid Foundation, no texto de apresentação do estudo.

Entre os respondentes, 47% disseram que ajudaram desconhecidos, 29% que fizeram doações e 21% que realizaram atividades como voluntários. Na comparação com o ano de 2010, o número de pessoas que apoiaram desconhecidos aumentou 2% (45%-47%) e dos que doaram tempo voluntariamente, 1% (20%-21%). Enquanto isso, caiu 1% o total de doadores de recursos (30%-29%).

Elas responderam a uma única pergunta, que continha três alternativas: Quais dessas ações você realizou no último mês?

Contribuição financeira para instituições filantrópicas;

Doou tempo de voluntariado para uma organização;

Ajudou um desconhecido (ou alguém que você não sabia precisar de ajuda).

De acordo com o estudo, “apesar de ser impossível estimar ao certo o número de pessoas que essas pontuações representam, podemos assumir que essa mudança significa um aumento de milhões na quantidade de indivíduos envolvidos em atitudes filantrópicas do que há apenas um ano”.
Fonte; Gife

Hora de regulamentar o Terceiro Setor


Por Rodrigo Baggio, empreendedor social, é presidente do Comitê para Democratização da Informática - O Estado de S.Paulo
As organizações não governamentais (ONGs) ganharam força, no nosso país, a partir do processo de redemocratização política que se deu após o período da ditadura militar (1964 a 1985). Mas foi no final dos anos 80 que se intensificou o debate nacional e internacional sobre a incapacidade do Estado de atender às demandas sociais da população e a necessidade de fortalecimento da sociedade civil nesse processo, ampliando a difusão dos conceitos de Terceiro Setor e responsabilidade social corporativa.
Nessa época crescia no Brasil a consciência do empresariado a respeito da necessidade de se promoverem transformações sociais que fossem muito além do assistencialismo e atendessem às reais necessidades da população. E foi assim que, no início da década de 1990, surgiram importantes iniciativas voltadas para os campos da educação, da inclusão digital, do meio ambiente e da sustentabilidade.
Não podemos deixar de mencionar iniciativas importantes, como a Ação da Cidadania, criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o saudoso Betinho, a partir do movimento pela ética na política; e a Pastoral da Criança, fundada em 1993 pela médica pediatra e sanitarista brasileira Zilda Arns (falecida em 12 de janeiro de 2011 em Porto Príncipe, vítima do terremoto que devastou o Haiti). Em seu trabalho, a doutora Zilda aliou o conhecimento científico à cultura popular, valorizou o papel da mulher pobre na transformação social e mobilizou a sociedade civil e empresários na luta por uma vida digna para todos.
Além disso, organizações globais como a Skoll Foundation, a Schwab Foundation e a Ashoka desenvolvem um amplo trabalho de apoio e incentivo ao empreendedorismo social.
A Ashoka, por exemplo, é pioneira no campo da inovação social e há mais de 30 anos vem indicando e premiando profissionais desse segmento de atuação. Para eles, o Brasil, sem dúvida, pode e deve ser visto como terreno fértil para iniciativas voltadas para essa categoria. Os seus empreendedores sociais fazem parte de uma rede mundial de intercâmbio de informações, de colaboração e de disseminação de projetos. Essa rede é composta por mais de 2.700 empreendedores localizados em 70 países - incluindo o Brasil, com 320 profissionais.
As recentes denúncias que estamparam as páginas dos jornais e revistas brasileiros sobre a participação de organizações não governamentais em esquemas de desvio de verbas públicas não podem ser interpretadas de maneira simplista. Segundo dados da Organização Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 340 mil ONGs no Brasil. E como fundador do Comitê para Democratização da Informática (CDI), ONG que atua há 16 anos na área de inclusão digital, com recursos oriundos do setor privado, posso garantir que a grande maioria dessas instituições sem fins lucrativos atua de forma séria e comprometida.
Essas notícias, que acabaram provocando a queda de três ministros do governo Dilma Rousseff - Carlos Lupi, do Trabalho, Orlando Silva, do Esporte, e Pedro Novais, do Turismo -, levaram a presidente da República a suspender no final de outubro, por 30 dias, todos os repasses de verbas federais para ONGs. O Decreto n.º 7.592, de 28 de outubro de 2011, determinava uma devassa em todos os convênios firmados entre o governo federal e essas organizações até o dia 16 de setembro do ano passado, quando foram estabelecidas regras mais rígidas para contratos dessa natureza. Somente foram preservados do bloqueio contratos ligados a programas de proteção a testemunhas, serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios com histórico de idoneidade, pelo menos, nos cinco anos anteriores.
Ainda segundo a Abong, as entidades civis sem fins lucrativos protestaram contra os danos morais que o decreto acarretou a milhares de organizações que desenvolvem projetos e ações relevantes para a sociedade. Além disso, a medida desviou o foco do problema para as organizações não governamentais, e não para os políticos que utilizam os seus cargos para efetuar práticas ilícitas.
De acordo com o Portal da Transparência, em 2010, do total de R$ 232,5 bilhões de transferências voluntárias do governo federal, R$ 5,4 bilhões destinaram-se a entidades sem fins lucrativos de todos os tipos, incluídos partidos políticos, fundações de universidades, etc. Ao todo, 100 mil entidades foram beneficiadas, 96% delas com transferências de menos de R$ 100 mil. Se juntarmos todas as denúncias contra ONGs publicadas na imprensa nos últimos 24 meses, as entidades citadas não passariam de 30.
Para evitar os excessos cometidos é fundamental e inadiável aprovar, e urgentemente, um marco regulatório que tangencie a atuação das organizações não governamentais - uma demanda já antiga das instituições que atuam no Terceiro Setor - e contemple o perfeito cumprimento das normas, por meio de auditorias técnicas eficazes e do estabelecimento de indicadores transparentes de qualidade e de fiscalização.
Na verdade, os escândalos que envolvem as organizações não governamentais têm sua origem num grupo de políticos corruptos que abusam de sua autoridade para desviar dinheiro público em benefício próprio. E esse quadro só vai melhorar quando a Lei da Ficha Limpa for devidamente aplicada e o Congresso Nacional acabar de vez com o voto secreto, que exime deputados e senadores de cumprirem suas responsabilidades.
A hora é esta e o Terceiro Setor precisa se unir e mobilizar todos os meios legítimos para defender essa causa. Chegou o momento de o governo federal tomar posição assertivamente e combater a corrupção de forma técnica e transparente.

Eu acredito em ONG



Artigo: Eu acredito em ONG, por Paulo Betti

 
Por Paulo Betti
 
Amigos, escrevo esse texto com o respaldo de quem preside uma ONG (Organização Não Governamental) há vinte anos. Essa instituição foi criada em parceria com um grupo de amigos - atores e produtores – e se chama Casa da Gávea.  Fui seu primeiro presidente, mas logo fui substituído pelo ator José Wilker, pois tive que usufruir de uma bolsa de estudos fora do país. Ao retornar ao Brasil assumi novamente o posto de presidente. No início, éramos dez sócios fundadores, mas, atualmente, somos quatro. O contexto se assemelha ao romance da Sra. Maria José Duprê, que virou novela com o inesquecível Gianfrancesco Guarnieri: “Éramos Seis”. O “bom” é que, desses dez sócios, nenhum foi para o “andar de cima”, como diz Miguel Fallabella...
 
A primeira ONG que eu conheci foi a Associação Beneficente Espírita Bom Jesus do Bonfim da Água Vermelha, fundada pelo grande João de Camargo, em 1921. Acredito que nem ele sabia o que era uma ONG, mas acabara de criar uma, sem dúvida. A Associação tinha até um livrinho como estatuto.
 
Há vinte anos não era moda falar mal de ONGs. Quem poderia ter alguma coisa contra o Banco de Olhos? Ou a AMAS? Que cuida dos autistas em Sorocaba/SP. Hoje, infelizmente, existe associação dessa atividade, idealizada, muitas vezes, por gente de bem, com boas intenções e, de maneira voluntária, ao que existe de pior. E, por isso, meu desejo de defender a ONG que presido. Mesmo ela não estando sob nenhum ataque direto, acho necessário uma defesa da Casa da Gávea e também das ONGs em geral, tão vilipendiadas nesse momento.
 
Não foi à toa que éramos dez e hoje somos quatro. É difícil conviver, fazer junto, fazer para os outros, para o coletivo, para a cidade, para a comunidade. É claro que muitas vezes nos abatemos com dúvidas hamletianas: para que serve a Casa? Alguns amigos a chamam de “causa”. Para que esse trabalho todo para mantê-la funcionando? Por que não ficar só com um escritório para tocar nossas produções? Por que fazer funcionar uma sala experimental? Para que uma rádio e uma TVWeb? Cursos, leituras de textos, shows musicais? Temos muitas outras questões, as mais corriqueiras e as mais metafísicas. Não vou aborrecê-los enumerando-as. E, mesmo assim, não nos deixamos abater pelo cinismo e pela indiferença.
 
A Casa da Gávea é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir o estudo e a reflexão sobre o teatro, o cinema, a televisão, o rádio, o livro, a música e tantas outras questões de nossa cultura. É mais ou menos assim que está escrito no nosso Estatuto, registrado em cartório. E é o que temos tentado fazer com o maior empenho nesses anos todos. O mais difícil é enfrentar a burocracia para continuar existindo nesse clima de denúncias e desconfiança.
 
Outro dia, com um projeto aprovado, tivemos que provar que existíamos. Está certo, foram encontradas muitas ONGs fantasmas. Mas nossa porta está aberta todos os dias no Baixo Gávea. Mas isso não bastava. Tivemos que conseguir um ofício do Ministério da Cultura provando que existíamos. Não é fácil obter recursos para manter as portas abertas, pagar as contas e continuar “tocando o barco”. Mas, estamos ali naquela esquina do Baixo Gávea, com a nossa parte da fachada restaurada, a de cima.
 
Procuramos manter a dignidade de um centro cultural. Um espaço democrático. Falei da Casa da Gávea para chegar ao que quero contar nessas poucas linhas: outro dia fui apresentar o Prêmio da Fundação Banco do Brasil, que reconhece projetos de acordo com os critérios das Tecnologias Sociais. Fui contratado para ser o mestre de cerimônias da premiação, em Brasília. Faço esse tipo de trabalho, de vez em quando. Cheguei bem antes da hora da entrega dos prêmios e pude participar de um almoço com os finalistas. Reforcei minha crença na importância do papel que as ONGs desempenham no Brasil de hoje. Olhem alguns dos projetos finalistas desse Prêmio e compreenderão porque defendo as ONGs:
 
Banco Comunitário Muiraquitã – Lixo transformado em inclusão digital. Inclusão digital da Amazônia – ÍNDIA – Santarém/ PA.
Tarumã Vida: do Carvão às Tecnologias Sociais – Associação Agrícola do Ramal do Pau Rosa –ASSAGRIR – Manaus/ AM.
Oficinas de Artesanato e Construção de Identidade - Fundação Parque Tecnológico Itaipu - Foz do Iguaçu/ PR.
Ecos do Bem: Educação Ambiental no Território do Bem – Associação Ateliê de Idéias – Vitória/ES.
Fazendo Minha Historia – Associação Fazendo História - São Paulo/ SP.
Jovem Empreendedor: Idéias Renascendo em Negócios – Acreditar - Glória do Goitá/ PE.
 
Vou parar por aqui, são muitas. Mas gostaria que você, leitor, aproveitasse para refletir sobre seu “preconceito” contra as ONGs, caso tenha sido influenciado pela propaganda maciça contra essas instituições, veiculada, diariamente, nos meios de comunicação. Visite o site www.fundacaobancodobrasil.org.br e veja os projetos vencedores. Use, divulgue e aproveite! O Brasil tem solução, crie você também uma ONG, participe! Acredite!

Acordo ortográfico

O novo acordo ortográfico começou a ser utilizado a partir do dia 01 de janeiro de 2012.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. Depois de recuperar a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. 

Os últimos 100 anos na história, em 10 minutos


Este vídeo leva você através de eventos importantes ao longo dos anos, de Roald Amundsen chegar ao Pólo Sul em 1911 para o desastre nuclear de Fukushima Daiichi em 2011.

Bebida sagrada dos negros quilombolas vira negócio




por Redação 24HorasNews
     Energética, afrodisíaca e saborosa, a bebida sagrada de negros quilombolas, o Kanjinjin, está virando negócio para os descendentes de africanos do município de Vila Bela, primeira capital do Mato Grosso, a 512 quilômetros da capital Cuiabá, quase na fronteira com a Bolívia.
     
     A bebida, com aparência e sabor de licor, feita artesanalmente por quase 80 pessoas da comunidade, que já tem marca registrada, vai ser comercializada por meio da recém-formada Cooperativa de Vila Bela (Cooperbela).
     
     A ação conta com apoio do Sebrae no Estado. Em parceria com secretarias de estado, está contribuindo para revitalizar a cultura e a economia do município. A bebida secular está ligada à tradição dos negros moradores de uma área remanescente do Quilombo Tereza de Benguela, escrava que era rainha em Angola, na África, informa a líder da Unidade de Desenvolvimento Local da instituição no Mato Grosso, Dalila Jabar. Na receita, além de cachaça, tem mel, gengibre, cravo, erva-doce, canela e raízes colhidas na região.
     
     Até umas duas décadas atrás era consumida apenas uma vez por ano, durante a Dança do Congo, que reúne três festas no período de 14 a 25 de julho. Para agüentar uma maratona de dias dançando sem parar, os personagens centrais das apresentações, que homenageiam o Divino Espírito Santo, São Benedito e a Santíssima Trindade, recebiam a bebida em cantis e bebiam goles de quando em vez.
     
     A comercialização informal da bebida começou quando uma pessoa da comunidade pediu licença para os outros integrantes e começou a fazer para vender. A explosão no interesse pelo Kanjinjin veio com uma reportagem da TV Globo, há alguns anos, sobre as tradições da comunidade. “A pedido dos moradores ingressamos no município para organizar a produção faz três meses”, relata a técnica do Sebrae. Os artesãos estão participando de cursos sobre boas práticas de alimentação e cooperativismo. A cooperativa foi registrada em agosto deste ano.
     
     Desde 1994, produzindo na sua casa o Kanjinjin, a artesã Darci Carneiro Geraldes, diz que sua sobrevivência depende da bebida. “Faço pouco porque não tenho vasilhame suficiente, mas com a cooperativa acho que vai melhorar muito para nós”, acredita. Vestida a caráter, com vestidos longos e coloridos, à moda africana, ela e outras artesãs vieram para o Amazontech em caravana do município.
     
     Com a cooperativa, além do negócio dos artesãos estar formalizado, eles abrem espaço para outras iniciativas. Cada artesão terá a cozinha de casa adequada para a produção. Esse trabalho será feito por meio das secretárias de estado.
     
     A produção continuará individual, mas os artesãos querem comercializar por meio da cooperativa. Depois da formação da cooperativa, “vamos trabalhar processos, adequar procedimentos, tentar trabalhar com produtos iguais”, explica a técnica. O Kanjinjin vai ganhar um único rótulo, mas cada produtor terá um selo com a sua identificação.
     
     A secretária Estadual de Trabalho, Emprego e Cidadania Terezinha Maggi, diz que além do Kanjinjin estão sendo executadas outras ações no município. “Queremos reavivar essa cultura, valorizar a história esquecida da primeira capital do Estado“, diz. No planejamento da secretaria está a construção de um centro cultural, que também servirá para abrigar e comercializar o artesanato local.
     
     O trabalho desenvolvido no município integra as ações do Programa de Desenvolvimento do Empreendedor Municipal, tocado pelo Sebrae em Mato Grosso em parceria com a Secretaria Estadual de Planejamento. Por meio do programa já são atendidos 30, dos 139 municípios do Estado.

Compartilhe sua ideia verde! - Discovery Channel & GE


A Experiência Discovery, em parceria com a plataforma ecomagination da GE, convida você a enviar um vídeo sobre suas ideias verdes e mostrar como podemos fazer a diferença no futuro a partir de agora!

Ecomagination é o compromisso da GE de imaginar e criar soluções inovadoras para os desafios ambientais de hoje, aliado ao crescimento econômico sustentável.

10 dicas para "Botar para Fazer"


"Enquanto você não levantar da cadeira, suas idéias não ficam de pé".

Com este princípio, o Movimento Global pelo Empreendedorismo convida estudantes, profissionais, empresas e faculdades de todo o planeta a colocarem em prática seus planos para um mundo melhor.

Liderado no Brasil pelo Instituto Endeavor , ele forma uma rede de trocas e interação, com dicas preciosas para quem quer 'botarpara fazer'.

Confira-as abaixo:

1 - Acredite nas suas idéias! Se não, como conseguirá vendê-las para os outros?
2 - Sonhe grande. Sonha grande ou pequeno dá o mesmo trabalho, mas um sonho inspirador faz toda a diferença.
3 - Determinação e perseverança. Bons resultados demoram a chegar.
4 - Ética e princípios. Não dá pra construir nada sólido com uma base frágil.
5 - Tenha foco. Escolha o fundamental para fazer a idéia funcionar e não abra demais o leque.
6 - Simplifique. Procure realizar as coisas da forma mais simples para não se complicar.
7 - Gente. Cerque-se de pessoas competentes para fazer as coisas funionarem.
8 - Transparência. Seja claro/a e honesto/a com todas as pessoas com quem se relacionar.
9 - Barriga no balcão. Experimente seu produto, converse com clientes, fornecedores e parceiros.
10 - Não reinvente a roda. Aproveite o que já funciona bem e aperfeiçoe; não precisa criar tudo do zero.
Fonte; Banco do Planeta