sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Relatório traz dados sobre o mercado digital no mundo

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) divulgou seu relatório anual nesta quinta-feira (20/1), em Londres.  Durante a apresentação, a responsável executiva da instituição, Frances Moore, mostrou-se otimista com relação à evolução do negócio digital. Apesar dos dados sobre downloads ilegais em 2010 terem sido negativos – cerca de 19 em cada 20 faixas baixadas da internet foram ilegais -, em seis anos, a receita das vendas pela internet passou de 2% para 29%.
De acordo com as estimativas da IFPI, os catálogos de músicas à disposição dos internautas superaram os 13 milhões de títulos em 2010, distribuídos por meio de mais de 400 serviços legais, como a loja virtual da Apple e serviços como o Spotify.
Para o presidente da área digital da Sony Music, Thomas Hesse, o maior crescimento nos próximos anos virá dos conteúdos “em nuvem”, ou seja, aqueles ficam sempre disponíveis na internet por meio do pagamento prévio de uma inscrição, mas que não são baixados pelo usuário.
Apesar das boas perspectivas, 95% dos downloads em todo o mundo continuam sendo ilegais. Moore informou que pesquisas independentes apontaram uma queda de 1,2 milhão de postos de trabalho nas áreas de lazer, cultura e entretenimento na Europa até 2015 se não forem tomadas medidas contra a pirataria. O relatório da IFPI informa ainda que os setores audiovisual e editorial “simplesmente deixarão de existir” se nada for feito.
*Com informações da Folha Online e do Estadao.com

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