sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Reciclagem com rentabilidade

Depois de saciar a sede de muita gente com sua água geladinha e saudável e ceder sua polpa para a produção de inúmeras iguarias, o coco – ou melhor, sua carcaça – torna-se um problema para os serviços de limpeza urbana e para o meio ambiente.

Analisando este cenário por outra ótica, o técnico de informática Sebastião Martins Gomes, do Espírito Santo, percebeu que o descarte do coco era, na verdade, um desperdício.

Assim, ao se aposentar, em 2007, decidiu abrir uma empresa para reaproveitar as sobras do fruto – a Biococo, que hoje produz biomantas para recuperação de áreas degradadas, além de adubo, vasos para plantas e peças de artesanato.

Para concretizar seu objetivo, Sebastião procurou orientação com técnicos da Embrapa. Fez também uma parceria com a Marca Ambiental, empresa de aterro sanitário que mantém em suas instalações a Incubalix, primeira incubadora de econegócios do país.

Implantada na incubadora, a Biococo funciona em um galpão de 600 metros e mantém cinco funcionários treinados, que trabalham equipados com uniformes, botas, luvas, máscaras e protetores de ouvido.

A empresa processa hoje 60 toneladas de coco por mês e produz artesanalmente 4 mil m2 de fibra de coco, número que pretende elevar para 5 mil m2 por dia até o final do ano. Para isso, está desenvolvendo equipamentos especiais para aumentar a produção das biomantas, contando com orientação técnica especializada e consultoria em gestão empresarial.
Com uma visão inovadora, Sebastião transformou sobras da fruta em um negócio viável. Ao buscar orientação técnica continuamente, está garantindo a sustentabilidade de sua empresa. Com sua determinação, certamente conseguirá dar novos horizontes e cada vez mais rentabilidade a seu empreendimento.

Fonte; Espaço Empreendedor

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