terça-feira, 6 de julho de 2010

Rádios online crescem

A moda das redes sociais e o dinamismo de smartphones e iPads estão forçando uma revolução naqueles pobres players antigos, que simplesmente tocavam música. Parte da culpa por este fenômeno é das rádios online – que, apesar de já estarem presentes na rede há alguns anos, têm se reinventado bastante nos últimos tempos.

É o caso da Rádio UOL, uma das primeiras rádios online do Brasil. Quase dez anos após sua estreia no “dial virtual”, em 2000, ela sofreu uma repaginada ano passado. Agora, as playlists e os programas podem ser compartilhados via Orkut, Twitter e Facebook, de onde, inclusive, a rádio emprestou o botão “curtir”, que coloca as faixas favoritas do ouvinte diretamente em sua página na rede social. Com mais de cem canais, que vão da bossa nova às coletâneas, passando pelo indie rock e o axé, a rádio é uma das mais plurais da rede. Abrangência e interatividade são as palavras chave para o negócio, segundo o diretor de Showbiz da Uol, o norueguês Jan Fjeld:

- O grande lance da rádio online é que ela pode ter tudo, e o usuário vai segmentar do jeito que quiser.

- A internet tem esse poder de segmentação on time, que é importante para manter contato com o nosso público, que é jovem de espírito, antenado e irreverente e, por isso, divide opiniões e experiências de forma instantânea.

Praticidade é mais uma na lista de palavras importantes para explicar o crescimento do consumo das rádios online.

As rádios exclusivas de internet podem ter uma autonomia artística muito maior que uma rádio de dial com pressão comercial. Elas podem atender nichos específicos de música. Além disso, esse movimento de interatividade e compartilhamento é extremamente válido.

Mas se o consumo está consolidado e as atualizações para atender às demandas vêm dando certo, a parte financeira é o fator que corre por fora. Como ganhar dinheiro com publicidade nas rádios online é a pergunta que permanece no ar.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.
Fonte; Cultura e Mercado

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