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terça-feira, 25 de agosto de 2009
VII Oficina Ambiental mostra importância do bioma Mata Atlântica
Reverter a história do desmatamento da Mata Atlântica foi o principal assunto da VII Oficina Ambiental, realizada pelo Ministério Público da Bahia, no auditório Zélia Gattai do Hotel Pestana. O evento contou com a participação do secretário de Meio Ambiente, Juliano Matos que falou sobre as diversas ações implantadas para evitar o desmatamento do bioma Mata Atlântica.
“Todos os municípios necessitam criar uma unidade de conservação, temos que ser gestores ambientais ativos para evitar o desmatamento”, disse.
Segundo o secretário, está sendo criada, no município de Wenceslau Guimarães, uma área de unidade de conservação para lenha de 8 mil hectares, para que os donos de pizzarias, agricultores e pessoas que têm fogão a lenha, não precisem ir à mata buscar madeira. “Não dá para fazer essa mudança apenas com gestão pública, tem que haver apoio da sociedade”, destacou.
A programação do evento chamou a atenção para importância de se preservar a Mata Atlântica. A ideia é propiciar um debate sobre as questões jurídicas relevantes ao momento ambiental atual.
Para o diretor de mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, todos os projetos do poder público que tem a intenção de recompor essas áreas devastadas estão sendo aceitos de forma positiva. “O que não dá são empresas cometerem um desastre ambiental, como o desmatamento e ficarem impunes”, completa.
De acordo com a legislação ambiental, toda propriedade ou posse rural, localizada na Mata Atlântica, deve resguardar no mínimo 20% da área total do imóvel, com isso a conservação da biodiversidade e a proteção da fauna e flora nativas ficam preservadas.
Fonte: Ascom/Sema
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