quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O tempo de deixar o currículo na porta das empresas ficou para trás. Hoje, com a expansão das redes sociais na internet, as oportunidades aparecem a todo o momento pela web. Vagas de emprego, freelancer ou cursos profissionais figuram constantemente nas listas de grupos ou nos perfis corporativos. Em pesquisa realizada pelo site americano Jobvite.com em maio deste ano, ficou claro o valor que as redes sociais ganharam para as empresas do mundo todo. Segundo o levantamento, 72% das companhias planejam investir mais em recrutamento por meio das redes sociais e 68% já utilizam redes de relacionamento para dar suporte à seleção de candidatos. Para a coordenadora de recrutamento e seleção da consultoria People Consulting, Rita Mellone, esse movimento se deve pela agilidade da rede e por sua capacidade de conectar pessoas de diferentes lugares. “Hoje, pensamos globalmente para agirmos localmente. Essa onda tende a se consolidar o mais rápido possível”. Além dos números obtidos pelas empresas entrevistadas, o Jobvite.com classificou os sites mais utilizados para o recrutamento de profissionais. O Linkedin aparece no primeiro lugar da lista, com 95%; o Facebook fica em segundo, com 59%; e o Twitter em terceiro, com 42%. “No Brasil as pessoas buscam as oportunidades profissionais em sites de emprego. As redes socias ainda são recentes para esse fim”, explica Mellone. Uma idéia na cabeça e um currículo na web Não adianta fazer parte de várias redes sociais ao mesmo tempo, se o uso delas for de forma errônea. As ferramentas corretas devem ser utilizadas para chamar a atenção dos headhunters. Demonstrar conhecimento em uma área específica e mostrar-se disposto e capaz de aceitar desafios também contam pontos. Alguns recrutadores conseguem mais assertividade nos processos de seleção, já que por meio do perfil de uma pessoa nesses sites, são revelados alguns aspectos da personalidade e das características pessoais que podem ser decisivas. “O profissional que busca uma oportunidade está em uma vitrine. Por isso, informações claras e atualizadas, além do bom senso, farão a diferença para alcançar uma oportunidade de carreira.” A coordenadora também chama a atenção para a prática do networking nessas relações profissionais. Segundo ela promover recomendações ou indicações dos contatos da rede, principalmente de ex-colegas ou ex-chefes, pode dar confiabilidade ao perfil. Para Rita, todas as informações inseridas na internet - como o público a ser atingido, a vaga desejada, entre outras questões pessoais - devem atender a padrões. Confira algumas dicas da coordenadora da People Consulting. 1. Evite currículos longos: prefira elaborar um resumo do roteiro profissional. A maior preocupação, segundo Mellone, é não tornar cansativo para o leitor. No Orkut, por exemplo, preencha os espaços dedicados a área de atuação, diferentemente do Linkedin, onde essas informações são essencias e devem ser completas. 2. Modere com vídeo, fotos e áudio: em conteúdo multimídia, publique somente o necessário, não faça o visitante perder tempo com inserções de tamanho integral. Ninguém vê (ou ouve). Para a coordenadora, o mais importante é ter noção de tempo e de conteúdo. 3. Com texto, foque no essencial: quando redigir o texto, mantenha o foco em transmitir notícias, eventos, cursos. Além destes itens, trocar experiências e informações com outros usuários é de grande valia. 4. Não se exponha com exagero: em redes sociais, Mellone ressalta a importância de nunca se expor nas comunidades. “Procure a vaga certa e vá direto ao contato do empregador. Não avise para todo mundo que você está desempregado”. 5. Pondere suas opiniões: o mercado valoriza o bom senso. De acordo com Mellone, deve-se tomar cuidado com as opiniões para não ganhar inimigos. Sempre que inserir um conceito, um opinião, faça embasado em fatos ou argumentos sólidos. In IDGNow!, por Juliana Moreira.

O tempo de deixar o currículo na porta das empresas ficou para trás. Hoje, com a expansão das redes sociais na internet, as oportunidades aparecem a todo o momento pela web. Vagas de emprego, freelancer ou cursos profissionais figuram constantemente nas listas de grupos ou nos perfis corporativos.           

Em pesquisa realizada pelo site americano Jobvite.com em maio deste ano, ficou claro o valor que as redes sociais ganharam para as empresas do mundo todo. Segundo o levantamento, 72% das companhias planejam investir mais em recrutamento por meio das redes sociais e 68% já utilizam redes de relacionamento para dar suporte à seleção de candidatos.       

Para a coordenadora de recrutamento e seleção da consultoria People Consulting, Rita Mellone, esse movimento se deve pela agilidade da rede e por sua capacidade de conectar pessoas de diferentes lugares. “Hoje, pensamos globalmente para agirmos localmente. Essa onda tende a se consolidar o mais rápido possível”. 

Além dos números obtidos pelas empresas entrevistadas, o Jobvite.com classificou os sites mais utilizados para o recrutamento de profissionais. O Linkedin aparece no primeiro lugar da lista, com 95%; o Facebook fica em segundo,  com 59%; e o Twitter em terceiro, com 42%.
“No Brasil as pessoas buscam as oportunidades profissionais em sites de emprego. As redes socias ainda são recentes para esse fim”, explica Mellone.
Uma idéia na cabeça e um currículo na web      

Não adianta fazer parte de várias redes sociais ao mesmo tempo, se o uso delas for de forma errônea. As ferramentas corretas devem ser utilizadas para chamar a atenção dos headhunters. Demonstrar conhecimento em uma área específica e mostrar-se disposto e capaz de aceitar desafios também contam pontos.     

Alguns recrutadores conseguem mais assertividade nos processos de seleção, já que por meio do perfil de uma pessoa nesses sites, são revelados alguns aspectos da personalidade e das características pessoais que podem ser decisivas. “O profissional que busca uma oportunidade está em uma vitrine. Por isso, informações claras e atualizadas, além do bom senso, farão a diferença para alcançar uma oportunidade de carreira.”               

A coordenadora também chama a atenção para a prática do networking nessas relações profissionais. Segundo ela promover recomendações ou indicações dos contatos da rede, principalmente de ex-colegas ou ex-chefes, pode dar confiabilidade ao perfil.              

Para Rita, todas as informações inseridas na internet - como o público a ser atingido, a vaga desejada, entre outras questões pessoais - devem atender a padrões. Confira algumas dicas da coordenadora da People Consulting.              

1. Evite currículos longos: 
prefira elaborar um resumo do roteiro profissional. A maior preocupação, segundo Mellone, é não tornar cansativo para o leitor. No Orkut, por exemplo, preencha os espaços dedicados a área de atuação, diferentemente do Linkedin, onde essas informações são essencias e devem ser completas.      

2. Modere com vídeo, fotos e áudio: 
em conteúdo multimídia, publique somente o necessário, não faça o visitante perder tempo com inserções de tamanho integral. Ninguém vê (ou ouve). Para a coordenadora, o mais importante é ter noção de tempo e de conteúdo.           

3. Com texto, foque no essencial: 
quando redigir o texto, mantenha o foco em transmitir notícias, eventos, cursos. Além destes itens, trocar experiências e informações com outros usuários é de grande valia.      

4. Não se exponha com exagero: 
em redes sociais, Mellone ressalta a importância de nunca se expor nas comunidades. “Procure a vaga certa e vá direto ao contato do empregador. Não avise para todo mundo que você está desempregado”. 

5. Pondere suas opiniões: 
o mercado valoriza o bom senso. De acordo com Mellone, deve-se tomar cuidado com as opiniões para não ganhar inimigos. Sempre que inserir um conceito, um opinião, faça embasado em fatos ou argumentos sólidos.
In IDGNow!, por Juliana Moreira.

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