quinta-feira, 30 de junho de 2011

Folclore e Cultura Popular



 
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) inaugura no dia 30 de junho, quinta-feira, às 17 horas,em sua sede no Rio de Janeiro (Rua Catete, 179) a exposição da Sala do Artista Popular A céu aberto: a louça de Coqueiros, com venda de louças artesanais produzidas em Coqueiros, bairro periférico de Maragogipe (BA). A mostra, que conta com o apoio da Caixa Econômica Federal e parceria do Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, ficará em cartaz até o dia 7 de agosto, com entrada franca.
Situada entre o mangue e o rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, Coqueiros possui a pesca como uma de suas atividades tradicionais, exercida não somente por homens, mas também por mulheres no ofício de marisqueiras. Mas, além da habilidade com a pesca, elas são especialmente reconhecidas pelo talento das louceiras do lugar. Trabalhando quase sempre à vista de todos, sentadas na soleira das portas de suas casas de trabalho, mulheres burnem suas louças, colocam o barro para secar ou exibem a louça pronta na calçada, à espera de algum comprador.
Em Coqueiros, há duas localidades onde se concentram as ceramistas: a Rua das Palmeiras, onde mora, aos 90 anos de idade, Bernardina Pereira da Silva, a dona Cadu, que tornou reconhecida a cerâmica que se faz em Coqueiros participando de exposições organizadas pelo Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, em Salvador, angariando clientes; e a Fazenda do Rosário, cuja ceramista mais velha é Josefa de Jesus França, conhecida como dona Zefa, referência de muitas mulheres. No total, entre os cerca de 50 ceramistas do distrito, existem dois homens.
CNFCP
Instituição vinculada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular é responsável por promover ações que busquem, por meio de pesquisa e documentação, conhecer as realidades específicas em que ocorrem as mais diversas expressões do fazer brasileiro, procurando acompanhar as constantes transformações por que passam, bem como apoiar e difundir os processos culturais populares, propondo e conduzindo ações para sua valorização e difusão.
(Texto: Marcia shoo, Ascom, CNFCP)
(Fotos: Divulgação, CNFCP)

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